Beside the screen 2018

English:

It has been a while since I heard about the symposium Besides the Screen and it was an honor to have my work chosen to integrate the exhibition of the event.

The assembly was very smooth: the organizers were very attentive and I had the opportunity to see how my work behaves inside the Oculus Go. I liked the support, the image quality is good and the device is lighter in the face than my current set-up (glasses and cell phone). Unfortunately some details of the technology still bothered me a little, because the support comes with a wireless controller and depending on the distance that it is from the glasses we can see its avatar in the image, and every time we take the glasses off the video we need to press ‘play’ again every time. Maybe these are resources available in the settings and easy to change, but I did not have the opportunity to get to the bottom of it, but it sure is something I will research before investing in one.

The event’s focus is on Art and Technology, mainly focused on time-based media (video art, sound art, etc). In this edition, the themes revolved around Preservation, Archives and Restoration of this type of work. Among the lectures I had the opportunity to see where the following: Laura Leuzzi described her experiences with the restoration of films and performances, sometimes reenacting them to try to understand their approach, the context and the thoughts of the artists. Sandra Kazlauskaintè talked about museums as living organisms and how time-based works (video and audio) have the power to bring that life into institutions.

One group presented VR and RA technologies as forms of record, archive, and historical recreations. Adam Lockhart and Sang-hu Yu presented a research that involves rebuilding video art installations that are no longer possible recreated today in a virtual reality environment, therefore showing the possibility of VR in the construction of a memory and a crack of time and space.

Sophie Dixon and Abira Hussein present their works in partnership with the British Museum in which they transform historical cultural objects into 3D objects, and thus integrate them to our contemporary through AR, we are able to see the image of objects, and models of people interacting with them.

In addition to the exhibition and the lectures, we had a book launch and the exhibition of rare films.

Português:

Já faz um tempo que conheço o simpósio Besides the Screen e foi uma honra ter meu trabalho escolhido para integrar a exposição do evento.

A montagem foi muito tranquila: os organizadores foram muito atenciosos e eu tive a oportunidade de ver como o meu trabalho se comporta dentro do Oculos Go. Gostei muito do suporte, a qualidade de imagem é boa e o aparato é mais leve no rosto do que o meu set-up atual (óculos e celular). Infelizmente alguns detalhes da tecnologia ainda me incomodaram um pouco, pois o suporte vem com um controle sem fio e dependendo da distância que ele se encontra do óculos conseguimos ver uma marquinha na imagem, e cada vez que tiramos o óculos o video para tendo que dar play novamente a cada novo uso. Talvez esses sejam parâmetros disponíveis nas configurações e fáceis de mudar, porém não tive a oportunidade de entrar a fundo nisso, mas com certeza é algo que irei pesquisar antes de investir em um.  

O evento apresenta como temática Arte e Tecnologia, principalmente voltada para time-based mídia (video art, sound art, etc). Nesta edição as temáticas giraram em torno de Preservação, Arquivos e Restauros desse tipo de trabalho.  Dentre as palestras que eu tive a oportunidade de ver se destacaram as seguintes falas: Laura Leuzzi descreveu  suas experiencias com a restauração de filmes e de de performances , algumas vezes reencenando-as para tentar entender se aproximar um pouco do contexto e dos pensamentos dos artistas. Sandra Kazlauskaintè falou sobre os museus como organismos vivos e como os trabalhos time-based (video e áudio) tem o poder de trazer essa vida para dentro das instituições. 

Um grupo apresentou as tecnologias de VR e AR como formas de registro, arquivo e recriações históricas. Adam Lockhart e Sang-hu Yu apresentaram uma pesquisa que envolve a recriação de instalações de video art que não são mais possíveis de serem recriadas hoje em dia em um ambiente de realidade virtual. Mostrando também a possibilidade do VR na construção de uma memória e de quebra de tempo e espaço. Sophie Dixon e Abira Hussein apresentam seus trabalhos em parceria com o British museum nos quais elas transformam objetos culturais históricos em objetos 3D, e assim integrá-los ao nosso contemporâneo através de AR. Não vemos apenas a imagem dos objetos, mas também modelos de pessoas interagindo com eles.

Além da exposição e das palestras aconteceram também o lançamento de um livro e a exibição de filmes raros.